Emergência vascular
Origem
embólica na maioria das vezes
Coração
costuma ser fonte emboliogênica em 80 – 85% dos casos e os êmbolos se alojam
com maior frequência em artérias que nutrem os membros inferiores
Membros
inferiores são mais acometidos que superiores
Causas: FA,
formação de trombo em VE após IAM ou presença de disfunção ventricular grave e
endocardite infeciosa de valvas nativas ou protéticas
Manifestações clínicas
Sinais e
sintomas:
·
Dor intensa é encontrada principalmente na
oclusão embólica
·
Palidez
·
Distúrbios motores (fraqueza até paralisia)
·
Ausência de pulso
·
Parestesias
·
Poiquilotermia
6Ps: pain,
palidez, paralisia, pulso, parestesia, poiquilotermia
A presença de
tais achados não é capaz de dizer se o membro está inviável, não indicando
amputação primária
Quando há
identificação de rigidez muscular ao exame físico, certamente já se passaram
várias horas, considerado sinônimo de inviabilidade do membro inferior
Parestesia e paralisia são sinais
de isquemia crítica, indicando comprometimento neural
Conduta na poiquilotermia:
envolver com algodão ortopédico para evitar troca de temperatura com o ambiente
Conduta e Tratamento
Diante da suspeita: heparinização
sistêmica
Avaliar arteriografia: realizar
se menos de 4 horas de sintoma
Embolectomia cirúrgica com
fogarty x trombólise intra- arterial (rtPA) [se diagnóstico precoce]
SÍNDROME DE REPERFUSÃO
Complicação do tratamento
Mioglobinúria com lesão renal
(síndrome mionefropática)
Hipercalemia
Acidose lática
Síndrome compartimental
Nenhum comentário:
Postar um comentário