terça-feira, 22 de novembro de 2016

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA

Emergência vascular
Origem embólica na maioria das vezes
Coração costuma ser fonte emboliogênica em 80 – 85% dos casos e os êmbolos se alojam com maior frequência em artérias que nutrem os membros inferiores
Membros inferiores são mais acometidos que superiores
Causas: FA, formação de trombo em VE após IAM ou presença de disfunção ventricular grave e endocardite infeciosa de valvas nativas ou protéticas

Manifestações clínicas
Sinais e sintomas:
·         Dor intensa é encontrada principalmente na oclusão embólica
·         Palidez
·         Distúrbios motores (fraqueza até paralisia)
·         Ausência de pulso
·         Parestesias
·         Poiquilotermia
6Ps: pain, palidez, paralisia, pulso, parestesia, poiquilotermia
A presença de tais achados não é capaz de dizer se o membro está inviável, não indicando amputação primária
Quando há identificação de rigidez muscular ao exame físico, certamente já se passaram várias horas, considerado sinônimo de inviabilidade do membro inferior
Parestesia e paralisia são sinais de isquemia crítica, indicando comprometimento neural
Conduta na poiquilotermia: envolver com algodão ortopédico para evitar troca de temperatura com o ambiente

Conduta e Tratamento
Diante da suspeita: heparinização sistêmica
Avaliar arteriografia: realizar se menos de 4 horas de sintoma
Embolectomia cirúrgica com fogarty x trombólise intra- arterial (rtPA) [se diagnóstico precoce]

SÍNDROME DE REPERFUSÃO
Complicação do tratamento
Mioglobinúria com lesão renal (síndrome mionefropática)
Hipercalemia
Acidose lática

Síndrome compartimental

Nenhum comentário:

Postar um comentário